terça-feira, 16 de setembro de 2008

O que era pra afundar, decolou!




Em 1997 o já consagrado diretor James Cameron (O Exterminador do Futuro) lançou o seu maior sucesso e principal obra. Em parceria com a Discovery Chanell, que naquele ano havia comprado os destroços do navio afundado, foi lançado o épico Titanic. Como uma produção milionária e grande promessa do cinema mundial na época, o filme não decepcionou. Exatamente o contrário. Tornou-se a maior bilheteria arrecadada na história com US$ 600,8 milhões e ainda o maior ganhador do Oscar, levando ao todo 11 estatuetas (Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Som, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção) empatando assim com duas outras superproduções, Ben-Hur e O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei. Além disso, o filme ainda levou outras 3 indicações, outro recorde, empatado com A Malvada. Quem nunca ouviu a música de Celyne Dion, My heart will go on? A canção tornou-se a mais famosa como trilha sonora, tocada em rádio e vendendo milhares de cds da trilha sonora do filme. O filme mostra a história de Jack (Leonardo DiCaprio – Os Infiltrados), um jovem aventureiro, que minutos antes do navio partir ganha com seu amigo 2 passagens para o Titanic. Já dentro do navio ele salva a jovem e infeliz Rose (Kate Winslet – O Amor não Tira Férias), noiva de Caledon (Billy Zane – O Fantasma) um homem rico e arrogante de um suicídio, e apaixonam-se. A partir daí eles começam a viver um amor proibido dentro do transatlântico. Isso porque a pressão do noivo e da mãe de Rose para que ela largue o rapaz de origem pobre, e se case com o homem rico para salvar o nome e a honra da família é grande. Mas, o destinos de todos à bordo mudará devido ao trágico acidente que ocorre com o navio. O que mais surpreende no filme é a produção realizada para deixar o navio o mais real possível. No início do filme, o diretor mostra cenas do documentário da Discovery no fundo do mar, mostrando os destroços atuais do navio, e a partir daí, fazendo uma viagem no tempo e mostrando como ele era. A escolha dos atores foi simples. Nenhum personagem de grande sucesso em Hollywood até o momento. Leonardo DiCaprio era uma grande promessa. Até então, seu principal filme tinha sido Romeu e Julieta (Baz Luhrmann). Já Kate Winslet ainda não havia tido um grande sucesso, e era até então, desconhecida por muitos. Após esse filme, a carreira dos dois apenas subiu, com grandes produções e reconhecimento internacional. Outro fato importante para a história é que, no filme, a história é narrada por uma das poucas sobreviventes do Titanic (Gloria Stuart), que se revela a própria Rose. Contudo o mais surpreendente na época foi mesmo o navio apresentado. Para realizar o filme, foram construídas uma réplica do navio original e uma piscina gigante para poder parecer o oceano. O filme é chocante em alguns aspectos também. Um deles é o modo, real, como os passageiros da primeira classe são tratados comparando como os da terceira são. Na hora que o navio está afundando, Cameron mostra o contraste claro nessa situação, citando como exemplo, a tripulação acordando e pedindo para que os da primeira classe colocassem o colete salva-vidas, e logo em seguida, a mesma ação com os da terceira classe, gritando e arremessando os coletes. Mais a frente, já com o navio em fase terminal, os botes salva-vidas não são suficientes para todos que estavam à bordo. Assim a preferência de entrada ficou com os passageiros da primeira classe. Uma das grandes obras-primas do cinema, o maior sucesso de bilheteria, o filme mais indicado ao Oscar e também o maior ganhador do mesmo. Argumentos não faltam para provar que Titanic, foi o melhor filme da década, e um dos maiores da história do cinema.

Um comentário:

Giovanna Leopoldi disse...

Come back! Come back! prrrrrrr prrrrrr
hahahahahahahahaahah