Cenas já vistas e frustração

Quando no ano passado assisti ao quarto filme da série Jogos Mortais, vi um filme destacando-se entre os demais nos traillers. 1408 prometia ser um dos melhores filmes lançados na época, com uma história boa e bons sustos aos espectadores. Quando o filme foi lançado, a primeira semana dele foi surpreendente. Grande público foi ao cinema para ver se o filme iria corresponder ou não às expectativas. Não correspondeu. Pelo menos metade dele não correspondeu. Os dois astros principais do filme, John Cusack (Alta Fidelidade) e Samuel L. Jackson (Pulp Fiction – Tempos de Violência) até tentam alavancar o filme, mas sem sucesso. L. Jackson tem um papel que não corresponde ao de um ator de seu gabarito. Seu papel é o de Gerald Olin, gerente de um hotel que tem um quarto mal assombrado. Cusack é o principal do filme. Ele é Mike Enslin, um romancista famoso que perdeu a filha e não acredita em vida após a morte. Para o seu próximo romance, ele decide hospedar-se em um hotel em Nova Yorke, no quarto 1408, que, segundo o gerente, já morreram 56 pessoas. Com Ensli no quarto muitas coisas estranhas acontecem, e ele tenta salvar-se antes que algo aconteça. A primeira meia-hora do filme é ótima. Faz o espectador ficar ansioso esperando pelo que pudesse vir de melhor do filme. Mas, infelizmente, as melhores cenas do filme são as mesmas que o deixaram com vontade de ver o filme. Isso mesmo, as melhores cenas são as mostradas no trailler, e quando o personagem de Cusack entra no quarto, a maioria do que pode-se ver é repetido. O final também, não é dos melhores já visto. Na verdade, ele é um tanto quanto confuso ainda. Os dois maiores motivos da frustração do espectador no filme são as cenas do trailler e a pouca participação de Samuel L. Jackson, um grande ator de Hollywood, que faz, apenas, um papel secundário na produção. 1408 tinha tudo para ser um dos melhores filmes do ano no gênero, mas infelizmente, não passou de mais um.